A CRISE DA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
CONTEXTO EXTERNO:
ü Crise de 1929
CONTEXTO INTERNO:
ü República Oligárquica
· Política do café com leite
· Política dos governadores
· Voto do cabresto (coronelismo)
ü Crise na economia cafeeira:
- Baixas no preço do café;
- Recessão econômica;
- Diminuiu a entrada de capitais estrangeiros no país;
AS ELEIÇÕES DE 1930
O ROMPIMENTO COM A POLÍTICA DO CAFÉ-COM-LEITE
ü O presidente Washington Luís, representante da oligarquia paulista, em vez de indicar um mineiro indicou o paulista Júlio Prestes para a sucessão.
ü Aliança Liberal – formada pelo PRM (Partido Republicano Mineiro), em aliança com o Rio Grande do Sul e à Paraíba, indicou o gaúcho Getúlio Vargas para a Presidência e o paraibano João Pessoapara a Vice Presidência.
ü Apoio do movimento tenentista (formado por oficiais de baixa patente, camadas médias urbanas e trabalhadores, descontentes com o predomínio político dos grandes fazendeiros).
ü Apoio do Partido Democrático (PD), criado em São Paulo em 1926 para fazer oposição ao partido da oligarquia, também apoiou a Aliança Liberal.
As fraudes nas eleições deram a vitória a Júlio Prestes, o candidato do governo.
A REVOLUÇÃO DE 30
ASSASSINATO DE JOÃO PESSOA
Vargas e João Pessoa insistiram em denunciar as fraudes eleitorais. Paralelamente, políticos que compunham a Aliança Liberal buscavam apoio em outros estados para iniciar uma revolta armada, defendida pelos tenentes. A revolta acabou sendo desencadeada após o assassinato de João Pessoa, 26 julho de 1930 por João Dantas, seu adversário na política paraibana. O crime, atribuído a um complô que envolvia o presidente Washington Luís, serviu de estopim para o início da rebelião.
Ø No dia 3 de outubro de 1930, nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, os tenentes tomaram as ruas.
Ø Nos dias subsequentes, os choques entre as tropas do governo federal e os revoltosos se espalharam por todo o país, com exceção de São Paulo, que se manteve praticamente à margem do movimento.
Ø No dia 24 de outubro, a vitória estava assegurada. Washington Luís foi deposto, e em 3 de novembro Vargas assumiu o governo federal em caráter provisório.
FASES DO GOVERNO VARGAS
1930-1934 – GOVERNO PROVISÓRIO
1934-1937 – GOVERNO CONSTITUCIONAL
1937-1945– ESTADO NOVO
I. GOVERNO PROVISÓRIO (1930-1934)
DIVERGENCIA POLÍTICA
Civis (classe média urbana, banqueiros, industriais e latifundiários), que desejavam a democratização do país por meio de eleições livres, um governo constitucional e plena liberdade civil;
x
Tenentes, que propunham um governo forte e centralizado, capaz de empreender a racionalização da economia e a modernização das estruturas do Estado.
I.I. Política: medidas e tensões
Ø Substituiu a Constituição de 1891 pelo Decreto no 19.398, que dissolveu o Poder Legislativo nas instâncias federal, estadual e municipal.
Ø Vargas acumulou os poderes Executivo e Legislativo e passou a governar por meio de decretos leis.
Ø Interventores de Estado: Promulgou o Código dos Interventores, que legalizava e definia a competência dos tenentes nomeados interventores de Estado para substituir os antigos governadores dos estados.
Ø Queima do café: Vargas comprou e queimou milhares de sacas de café (usou como combustível em locomotivas) e proibiu novas plantações. (Milhares de camponeses que trabalhavam nas fazendas de café migraram para as cidades paulistas, agravando os problemas sociais já existentes nos centros urbanos).
Ø Novembro de 1930 foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio;
Ø Dezembro, o governo decretou uma lei para garantir que as empresas estrangeiras tivessem dois terços de trabalhadores brasileiros em seus quadros.
Ø No ano seguinte foi decretada a Lei de Sindicalização, para regular as relações entre patrões e empregados,
Ø Apresentado o anteprojeto da Lei do Salário Mínimo.
I.II. O Movimento Constitucionalista de 1932
CAUSAS:
Ø Redução da participação dos paulistas no governo;
Ø Partido Democrático (PD) que apoiou a Aliança Liberal foi deixado a margem do governo de Vargas.
Ø Nomeação de um interventor militar não paulista: A nomeação do tenente João Alberto Lins de Barros, veterano da Coluna Prestes, frustrou o Partido Democrático de São Paulo, que havia apoiado o movimento de 1930 e esperava alcançar o governo do Estado.
Ø Frente Única Paulista: O Partido Democrático aliou-se ao velho Partido Republicano Paulista e, juntos, sob o nome de Frente Única Paulista.
Exigências:
ü Fim do governo provisório,
ü Convocação imediata de uma Assembleia Nacional Constituinte,
ü Eleições gerais no país,
Desdobramentos
Diante da crise, Vargas anunciou eleições para a Assembleia Constituinte. Todavia, o anúncio não deteve a conspiração paulista. Nos dias 22 e 23 de maio de 1932, confrontos de rua resultaram na morte de quatro estudantes de Direito: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Suas iniciais batizariam o movimento cívicoMMDC, que preparou a luta armada.
No dia 9 de julho iniciou o movimento. Os paulistas esperavam que mineiros, gaúchos e mato-grossenses os apoiassem, mas apenas estes últimos efetivamente o fizeram. Em outubro, após três meses de luta contra as forças federais, os paulistas se renderam. Vargas, porém, plenamente consciente da importância da elite paulista, da qual pretendia obter apoio, cedeu à exigência de uma Constituição.
Vargas promete anistia aos envolvidos e abertura do congresso para formulação de uma nova constituição;
I.III. A Constituição de 1934:
SISTEMA POLÍTICO:
Ø República Federativa Representativa,
Ø Separação dos poderes,
SISTEMA ELEITORAL:
Ø Homens alfabetizados com mais de 18 anos,
Ø Direito de voto a mulher e aos negros,
Ø Voto secreto,
Ø Criação da justiça eleitoral,
SISTEMA SOCIAL:
Leis trabalhistas:
Ø Jornada de trabalho de 8h,
Ø Proibição do trabalho infantil (menores de 14 anos),
Ø Salário Mínimo,
Ø Férias remuneradas,
Ø Previdência Social,
Ø Repouso semanal remunerado,
Ø Férias anuais remuneradas,
Ø Indenização do trabalhador demitido sem justa causa,
No dia seguinte a aprovação da Constituição a própria assembléia legislativa elegeu Vargas como presidente do Brasil.
II. O GOVERNO CONSTITUCIONAL (1934-1937)
Economia:
O governo estabeleceu uma política de incentivo às atividades industriais. Para tanto, abriu linhas de crédito para a instalação de novos estabelecimentos e estimulou a criação de conselhos, companhias e fundações para debater e controlar a produção industrial.
Educação:
A educação também mereceu cuidados do governo. Em suas metas educacionais, o Estado privilegiou os níveis de ensino superior e secundário. O ensino religioso nas escolas privadas e públicas, embora fosse facultativo, foi incentivado, bem como o ensino diferenciado para meninos e meninas (que, segundo o governo, desempenhavam papéis diferentes na sociedade). O novo governo estabeleceu ainda o ensino primário público, gratuito e de frequência obrigatória.
Política:
O governo constitucional de Vargas foi marcado por forte instabilidade, com manifestações provenientes tanto da direita quanto da esquerda.
Ação Integralista Brasileira (AIB) X Aliança Nacional Libertadora (ANL)
AIB (Ação Integralista Brasileira):
Grupo fascista.
Ø Plínio Salgado (líder).
Ø Combatiam o socialismo, o liberalismo e o capitalismo financeiro internacional (associado aos judeus), mas não a propriedade privada.
Defendiam:
Ø Totalitarismo, unipartidarismo e Estado centralizado forte.
Ø Lema: “Deus, Pátria e Família”.
Ø Saudação: ANAUÊ
ANL (Aliança Nacional Libertadora):
Aliança de esquerda reunindo comunistas, socialistas, democratas e simpatizantes de esquerda em geral.
Ø Luís Carlos Prestes (líder).
Defendiam:
Ø Não pagamento da dívida externa,
Ø Reforma agrária;
Ø Respeito às liberdades individuais (direito de greve, imprensa livre...),
Ø Nacionalização de empresas estrangeiras
Ø Governo popular;
Getúlio coloca a ANL na ilegalidade (Jul/1935).
II.I. A Intentona Comunista
Causa
No início de 1935, o governo federal, apoiado pela Lei de Segurança Nacional, colocou a ANL na ilegalidade e fechou diversos sindicatos de orientação comunista.
Desdobramentos
Apesar disso, a ANL estimulou seus quadros militares, ligados basicamente ao PCB, a programar um levante armado em novembro de 1935. Planejavam assim tomar o poder a partir dos quartéis e apoiar as ações militares com greves e manifestações de massa.
O levante da ANL – conhecido pejorativamente como Intentona Comunista – teve início no Rio Grande do Norte, com a vitória dos militares rebeldes sobre a polícia. Posteriormente, as forças revolucionárias travaram combates contra tropas de outros capitais como Natal, Recife e Rio de Janeiro, sendo derrotadas.
A Repressão Violenta
Os aliancistas foram presos ou deportados e a perseguição se estendeu a todos os setores da esquerda.Luís Carlos Prestes ficaria dez anos na prisão; sua esposa, Olga Benário, judia e alemã de nascimento, seria deportada, grávida, para a Alemanha e enviada aos campos de concentração nazistas, onde deu a luz a Anita Leocádia Prestes
Estava aberto o caminho para a escalada do autoritarismo que tomaria conta do Brasil entre 1937 e 1945.
II.II. O golpe de 1937
Para as eleições de janeiro de 1938, foram lançados três candidatos: Armando de Sales Oliveira, representante da oligarquia paulista; Plínio Salgado, líder da AIB, e José Américo de Almeida, candidato da situação apoiado pela maioria dos governadores. Durante a campanha, Vargas agiu com aparente neutralidade, pois nada fez para promover o candidato oficial nem se mostrou simpático às demais candidaturas.
Plano Cohen
O pretexto foi um suposto plano de insurreição comunista, em setembro de 1937. Tratava-se de um documento forjado que se tornou conhecido como Plano Cohen, pois, de acordo com as fontes oficiais, trazia a assinatura de um certo Cohen – militante comunista e judeu –, que pretendia tomar o poder, com apoio soviético, às vésperas das eleições de 1938. O Congresso Nacional acreditou na existência do plano comunista e concordou com a mudança dos rumos políticos.
O plano foi idealizado por Olimpio Mourão Filho (militar brasileiro que participou ativamente do movimento integralista), seu objetivo era analisar como o governo reagiria frente a um golpe comunista.
Apoiado pela cúpula da forças armadas, Vargas deu um golpe de Estado em novembro de 1937, estabelecendo o Estado Novo.
Ø Suspendeu a Constituição,
Ø Aboliu os partidos políticos,
Ø Decretou o Estado de Sítio e o Estado de Guerra.
Iniciando uma era de autoritarismo que duraria até 1945.
III. O ESTADO NOVO (1937-1945)
Após o golpe, Getúlio Vargas:
Ø Dissolveu o Congresso
Ø Outorgou uma Constituição que estruturou o Estado brasileiro com elementos inspirados no fascismo italiano.
Ø A imprensa escrita, o cinema e o rádio foram submetidos à rígida censura controlada peloDepartamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
Ø Criação do Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp) com o objetivo de melhorar a eficiência dos serviços públicos, formando quadros somente com funcionários concursados.
Ø Foi instituída a pena de morte, que seria aplicada em casos de crimes contra a ordem pública e a organização do Estado;
Ø Os direitos individuais foram suspensos;
Ø Os estados perderam sua autonomia e os poderes Legislativo e Judiciário ficaram subordinados ao Executivo.
Ø As greves e o lock-out (paralisação da produção por iniciativa do empregador) foram proibidos.
III.I. Nova constituição 1937
A “Polaca”
constituição de caráter fascista.
Ø Centralização Política nas mãos do presidente;
Ø Extinção do poder legislativo;
Ø Judiciário submetido ao executivo;
Ø Extinção dos partidos políticos;
Ø Proibição de greves;
Ø Estabelecimento da pena de morte;
Observação: Não se pode dizer que o governo do Estado Novo fosse fascista – além da falta de um partido político forte, que promovesse a identificação entre Estado e povo, não havia um compromisso histórico entre o líder (no caso italiano, o duce, condutor da nação) e uma suposta missão nacional, por maior que fosse o carisma de Vargas.
III.II. A Intentona Comunista - 1938
Os integralistas, que haviam apoiado o golpe, viram a AIB ser colocada na ilegalidade em dezembro, juntamente com os demais grupamentos políticos. Alguns deles chegaram a tentar um levante contra o governo em maio de 1938 (conhecido como Intentona Integralista), no Rio de Janeiro, mas foram rapidamente derrotados.
III.III. A Indústria de Base
1938 – Criação do IBGE e do Conselho Nacional do Petróleo (CNP)
1941 – Criação da CSN (companhia Siderúrgica Nacional)
1942 – Criação da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
1943 – Criação da FNM (Fábrica Nacional de Motores)
III.IV. O Estado Novo e a segunda Guerra Mundial
Contexto da Segunda Guerra
Ø Vargas optou por uma linha de neutralidade e pragmatismo, negociando com quem oferecesse maiores vantagens ao governo.
Ø O ataque japonês a Pearl Harbor, base militar dos Estados Unidos, em dezembro de 1941, alterou os rumos do conflito e a posição de neutralidade brasileira, pois os Estados Unidos entraram na guerra e passaram a pressionar o Brasil pelo rompimento de relações diplomáticas e comerciais com os países do Eixo.
Ø O ataque a navios brasileiros, supostamente realizado pelos alemães, em fevereiro de 1942, possibilitou a entrada do país no conflito mundial.
A contribuição brasileira na luta contra o nazifascismo:
Ø Fornecimento de matérias primas como borracha e minério de ferro;
Ø Logística, com a concessão de bases militares em Belém, Natal, Recife, Sal-vador e outros núcleos;
Ø Pela participação direta da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) nos combates contra os alemães na Itália e nos céus da Holanda.
Em contrapartida, o governo Vargas recebeu créditos para a recuperação das jazidas de ferro de Minas Gerais e da ferrovia do Vale do Rio Doce e para a construção da usina siderúrgica de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro.
III.V. A Cultura no Estado Novo
O Brasil conheceu uma intensa vida cultural nos anos 1930 e 1940, ainda que boa parte dela tenha sido controlada pelo DIP ou até mesmo tenha estado a serviço do regime.
ü O rádio, com seus programas de auditório, musicais e novelas;
ü O Repórter Esso;
ü A Hora do Brasil, eram responsáveis pelas notícias do país e do mundo. (Este último foi usado insistentemente na propaganda e na veiculação das ideias do regime)
ü Destaque para Carmen Miranda foi responsável pela divulgação da Música Popular Brasileira (MPB) nos Estados Unidos.
ü Dorival Caymmi com a música “O que é que a baiana tem?”.
ü O Instituto Nacional do Cinema (INC), órgão criado pelo governo Vargas, obrigou a apresentação de pelo menos um filme nacional por ano nas salas de projeção.
ü Nos cinemas destaque para Grande Otelo.
III.VI. O fim do Estado Novo
O envolvimento brasileiro na luta contra o nazifascismo impulsionou as mobilizações democráticas no país. O Brasil lutara na guerra em favor das democracias; logo, não fazia sentido manter-se como ditadura.
Foram autorizadas a formação de partidos políticos e a organização de campanhas publicitárias dos candidatos ao governo.
Partidos políticos de maior expressão estavam:
Ø União Democrática Nacional (UDN), partido composto de adversários do regime, que apresentou a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes à Pre-sidência da República;
Ø Partido Social Democrático (PSD), composto de políticos ligados a Vargas e ao Estado Novo, que lançou a candidatura do general Eurico Gaspar Dutra;
Ø Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), nascido sob a cobertura política de Vargas, que tinha como base eleitoral as camadas populares urbanas beneficiadas pela obra social e trabalhista do Estado Novo e apoiava o candidato do PSD;
Ø Partido Comunista do Brasil (PCB), novamente legalizado e com milhares de adeptos no país, que lançou como candidato à Presidência Iedo Fiúza.
Manobras políticas de Vargas para se reeleger
ü Vargas aproxima-se dos comunistas para permanecer no poder (fez manobrava nos bastidores anistiando Luís Carlos Prestes).
ü Propõe uma Lei Malaia (“Lei Anti-Truste”) que desagrada os EUA.
ü Nomeia seu irmão Benjamim Vargas como chefe da polícia do Rio de Janeiro.
ü Queremismo - movimento popular que defendia a convocação de uma Constituinte, com Vargas no poder (apoiado pelo PCB e pelo próprio Prestes)..
Em 1945, é afastado do poder pelo exército (influenciado pelos EUA), que temia a sua aproximação com a ala comunista e uma nova tentativa golpista do presidente. Vargas retorna para São Borja e é eleito posteriormente senador por dois estados ao mesmo tempo (RS e SP). José Linhares (presidente do STF) assume o poder até que as eleições tivessem transcorrido e o novo presidente assumisse.
A oposição temendo a aproximação de Vargas aos comunistas pressionou, e em 30 de outubro de 1945, Getúlio foi intimado pelos militares (influenciado pelos EUA) a renunciar. A Presidência da República passou interinamente ao ministro do Supremo Tribunal Federal, José Linhares.
REFERÊNCIAS:
ü AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris: história 9° ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.
ü CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
ü COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único. Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
ü Projeto Araribá: História – 9º ano. /Obra coletiva/ São Paulo: Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário Melani.
ü Uno: Sistema de Ensino – História – 9º ano. São Paulo: Grupo Santillana, 2011. Editor Responsável: Angélica Pizzutto Pozzani.
Fonte: Histo é História.
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