domingo, 22 de março de 2015

Crítica: BOYHOOD - Da Infância à Juventude



"Sabe quando dizem "aproveite o momento"? Não sei, mas acho que é ao contrário. Como se o momento nos aproveitasse."
Manson Jr.

O fato de ter sido filmado, com o mesmo elenco, por 12 anos é o que chama mais a atenção pra se assistir a obra, mas isso apenas fica como curiosidade. A história é tão universal, abordando pontos pelos quais todos nós já passamos em algum momento da vida entre a infância e a juventude e essa mudanças que marcam a vida como feridas e que são difíceis cicatrizar.


Vou tentar não estragar o filme pra quem ainda não viu mais é uma grande dádiva ver as mudanças que Manson Jr. vai crescendo e aparecendo espinhas e perdendo a timidez, mesmo que isso demore a acontecer, além das mudanças do elenco principal como a irmã de Manson e de Patricia Arquette, com a mudança de cabelos e humor e as rugas de Ethan Hawke. Além da passagem do tempo dos personagens, a cultura ao redor deles também é mostrado através das músicas, desenhos e referências (como a política)

E as dificuldades enfrentadas pela mãe que, apesar de ser muito dedicada à família, e de todo o esforço pessoal, não consegue nunca acertar as escolhas em sua vida romântica e só da gente estar ali, presenciando e participando de todas essas ações do tempo sobre aquelas pessoas já seria uma experiência e tanto.

O Filme merece toda a atenção, mesmo não ganhando os grandes prêmios da academia, mais não pode deixar de ser visto, é um filme obrigatório!

Nota 5 de 5

Para quem gosta de: A Arvoré da Vida

Nenhum comentário:

Postar um comentário