quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Trabalho de Graduação sobre Cinema, História e Educação.



Esse é meu trabalho de graduação da conclusão em licenciatura em História quero divulgar para todos que tem interesse sobre o tema, se quiser utilizar gostaria que fizesse referencia fique a vontade para usar!



AS DIFERENTES FORMAS DE “OLHAR” A HISTÓRIA: A

IMPORTÂNCIA DO CINEMA NAS AULAS DE HISTÓRIA.




Tiago Colombelli
Prof. Orientador: Daniela Sema
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
História (HID0252) – Trabalho de Graduação
13/12/2014






  • RESUMO



Este trabalho consiste no estudo do que o cinema traz para as aulas de história, como utilizar este vasto material que é estudado por grandes historiadores como Marc Ferro, e como podemos colocar como recurso didático para o ensino de história. Além disso o cinema cria possibilidades de construção do conhecimento histórico escolar, pois o filme em sala de aula mobiliza operações mentais que conduzem o aluno a elaborar a consciência histórica, uma consciência humana relacionada imediatamente com a vida humana prática, e que constitui, em última instância, no objetivo maior do ensino de História.


Palavras-chave: Cinema. História. Educação.












  • INTRODUÇÃO




Com o surgimento do cinema no final do século XIX, especificamente inventado na frança em 1895 pelos irmãos Lumière, que criam o cinematógrafo, (que era uma câmera que filmava e projetava filmes), sendo utilizado como forma de entretenimento em um parque de diversão, as primeiras demonstrações de um filme de nome “O Trem chegando na Estação” como novidade nunca vista, deixava as plateias polvorosas, muitas pessoas saiam correndo da exibição, temendo que o trem os atropelasse, sendo criticado por ser uma tecnologia que não duraria muito tempo, pois nessa época a fotografia era um grande marco.

O primeiro uso do cinema como forma didática foi no período da Revolução Russa em meados do ano de 1917, por Leon Trotsky, que se referia ao cinema como um “suporte para a educação das massas” na verdade foi utilizada como propaganda para doutrinar o povo, que mais tarde foi utilizado pelos nazistas que viram um grande potencial propagandístico do cinema, (MOCELLIN, 2009).

No final da década de 50 e 60 já no pós-guerra a escola dos Annalles a partir da obra de Marc Bloch e Lucien Fèbve e da fundação da revista dos Annalles que seria Anais de História Econômica e Social, eles são os grandes responsáveis pelo desenvolvimento de uma nova produção historiográfica, no qual o historiador fabrica seu objeto e lê o sujeito na produção da História, no qual o historiador constrói e recorta seu objeto de estudo. A concepção de verdade absoluta e atemporal, do estudo de história, sofreu um abalo.

O historiador Marc Ferro foi um dos pioneiros que inaugurou o campo de estudos da relação entre cinema e história que mostra relações entre as produções cinematográficas e o estudo de história, foi quando o cinema realmente começou a virar uma arte ele foi usado para intervir na história, como ele diz: “Assim como toda a produção cultural, toda a ação política, toda indústria e todo filme tem uma história que é a História, com sua rede de relações pessoais, seus estatutos dos objetos e dos homens, onde privilégios pesados, hierarquias, honras, encontram-se regulamentos.”(FERRO, 1992).

A proposta do historiador francês é que o filme seja concebido como “um produto, uma imagem objeto” (FERRO, 1992), valendo-se do filme como testemunho. Portanto o filme ficcional que trata de tema histórico, segundo Ferro, diz mais da sociedade que o produziu, que o consumiu e das abordagens históricas autorizadas em um dado momento do que propriamente do período que quis mostrar.

Hoje o cinema é um mercado de grande potencial consumidor, que com o capitalismo do séc. XX, se estendeu no mundo todo atraindo multidões de pessoas e elevando gradativamente a renda, por inserirem novas tecnologias como o cinema 3D,.





  • CINEMA E EDUCAÇÃO





Na primeira metade do século XX, algumas escolas começaram a utilização de filmes como material didático, em 1938, Elizabeth Laine publicou um estudo sobre o ensino realizado em centros educacionais nos Estados Unidos, sobre a utilização de imagens e som na educação, a metodologia comum nesses estudos era a comparação, por meios de testes, com classes que ainda não houvessem utilizado essa forma de aprender. A diferença indicavam um aumento de retenção do aprendizado entre 20% e 27% , (MOCELIN,2009).

Isso chamou a atenção de uma indústria cinematográfica a Erpi Classroom Films Inc. , que foi a pioneira na produção de filmes didáticos, e patrocinou diversos estudos, com o intuito de demonstrar que o uso de imagens melhora o aprendizado em vários campos.

Renato Mocellin explica os cuidados que os professores têm que ter com o uso de filmes, de forma didática:





Longe de tratar o cinema apenas como a mais um recurso didático-pedagógico a escola precisa assimilar a ideia de que a educação e o cinema, são formas similares de socialização: são um paralelo entre as relações construídas por alunos e professores e as relações construídas entre espectadores e filmes. Nesse sentido o professor de História de certa forma concorre com aquilo que o aluno aprende no cinema e em outras mídias – inclusive TV e Internet que constituem um poderoso meio de influência.





A citação deixa bem claro o problema que o professor, e principalmente o professor de História enfrenta, de o que é uma criação cinematográfica fictícia e o estudo da História que como o cinema tem suas limitações.

Não podemos deixar de dizer que os filmes são, a maioria das vezes, carregadas de ideologias ensinado versões de fatos do passado para legitimar ações do presente, temos que também dizer que o cinema é um fato histórico, feita através de seu autor, no período de tempo que nele está inserido.

No Brasil, a Escola Nova surgiu, sugerindo a utilização de recursos audiovisuais, com o grande aumento do desenvolvimento do cinema na década de 20 e 30, fazendo uma maneira de estimular o interesse do aluno, logo com a Reforma Francisco Campos (Decreto 19.890 de 1931) recomendou a utilização da iconografia na educação escolar, pois isso trazia uma “curiosidade natural” do educando pela imagem (CATELLI).

Foi criado o Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE), que logo produziu dois longas sobre a História do Brasil: O descobrimento do Brasil e Os Bandeirantes, ambos dirigidos por Humberto Mauro.

O Descobrimento do Brasil”, a partir da reunião de documentos tradicionais da história do Brasil, recontou a fundação da nação, narrando o que antes já havia sido exibido de outro modo pelos museus históricos, principalmente pela pintura histórica: “O filme recorre, como fonte de composição de seus planos e suas sequências, as diversas pinturas, sendo a Primeira Missa no Brasil (1861), de Victor Meirelles, a citação mais clara” (MORETTIN, 2000, p.137). A dramatização, a trilha sonora, a montagem cinematográfica compõem uma nova forma de contar a história, que coincide com a ascensão do cinema narrativo como espetáculo de massa nas grandes cidades.

Desta forma, os novos meios de comunicação poderiam cumprir o papel de integrar a sociedade, estabelecendo contatos entre segmentos diferenciados: artista e público, litoral e sertão, nacional e estrangeiro, cultura popular e cultura erudita, pobres e ricos. Este projeto de integração principalmente do cinema educativo, que visava, sobretudo, consolidar uma nação, se caracterizava por uma modernização conservadora, já que era concebido como uma obra da elite, sendo esta vanguarda intelectual formada por planejadores, artistas e técnicos. A arte e a cultura eram reservas exclusivas desta elite, e, portanto, os novos meios de comunicação tinham como função irradiar uma cultura elaborada do “alto”,ou, no caso da cultura popular, selecionada por um corpo de profissionais especializados.

As produções do cinema educativo, que tinham como finalidade instruir a juventude sobre a nossa história, acatavam os princípios da História oficial, e se por um lado pareciam servir aos objetivos da Escola Nova, por outro ajudavam a sacramentar mitos nacionais, Isso era uma dura crítica ao Governo Vargas (1930-1945) que influenciado pelo fascismo italiano produziu vários filmes de cunho oficial do governo, Vargas dizia que o cinema era “elemento de cultura que influía diretamente sobre o raciocínio e a imaginação, apurando as qualidades de observação, aumentando os cabedais científicos e divulgando conhecimento das coisas, sem exigir o esforço e as reservas de erudição que o livro requer e os mestres, nas suas aulas, reclamam”.

Isso permitia aos governos usarem o cinema na educação daqueles que não sabiam ler. O analfabetismo era um problema social brasileiro considerado um obstáculo ao progresso. Também as imagens de Vargas, como “pai dos pobres” e “grande líder da nação” foram construídas, entre outros meios, pelos cinejornais. Nos diários cinematográficos, Vargas aparecia inaugurando fábricas, construindo estradas, recebendo crianças e esportistas no Palácio do Catete. A preocupação em fazer de Vargas o “grande homem do Brasil” era tanta que em alguns momentos criava situações engraçadas, como a narrada por Henrique Pongetti, diretor da Divisão de Cinema e Teatro do DIP. “Getúlio gostava de jogar golfe, estava longe de ser um campeão e suas bolas não queriam nada com o buraquinho. Dei instruções a Ramon Garcia, cameraman, destacado sempre para glorificar o homem, que pedisse a um bom jogador para fazer umas espetaculares jogadas e filmasse Getúlio dando porretada na bola. Fizemos uma montagem perfeita e o povo que tinha simpatia pelo baixinho risonho, bateu palmas no Metro do Passeio”.

Vargas via no cinema o espelho daquilo que idealizavam, o cinema foi um aliado fundamental no processo de conquista da população. Através dele, conseguiam fazer com que as qualidades dos governos autoritários fossem ressaltadas e até mesmos inventados.



  • FILMES HISTÓRICOS





Com pesquisas na internet, podemos ver amplos filmes de contexto histórico que temos a disposição, em vários sites e principalmente blogs de professores de História, vemos a grande quantidade de material da sétima arte para trabalhar didaticamente com as turmas de ensino fundamental e ensino médio alguns filmes têm uma linguagem bem próxima, (quer seja com ação ou por curiosidade do aluno), dos educandos e outros com linguagem de difícil acesso pra eles, ou seja, temos que ser bem categóricos com as turmas que queremos trabalhar e principalmente do difícil dialogo que o filme passa. Faço aqui uma tabela de filmes e seus respectivos tempos históricos:








Quadro1*: Filmes
FILME
TEMPO HISTÓRICO
300,
Diretor: Zack Snyder
Ano:2007
História Antiga, Batalha das Termópilas
CRUZADA,
Diretor: Ridley Scott
Ano: 2005
História Medieval, Cruzadas
TROIA,
Diretor: Wolfgang Petersen
Ano: 2005
História Antiga, Grécia, Guerra de Troia.
GLADIADOR,
Diretor: Ridley Scott,
Ano 2000
História Antiga, Roma.

O RESGATE DO SOLDADO RYAN, Diretor: Steven Spienberg
Ano: 1998
História Contemporânea, II Guerra Mundial.
O NOME DA ROSA,
Diretor: Jean-Jacques Annoud
Ano:1986
Idade Média, Inquisição.
VATEL,
Diretor: Roland Joffé
Ano: 2000
História Moderna, Luís XIV.
RESTAURAÇÃO – O OUTRO LADO DA NOBREZA.
Diretor: Michael Hoffman
Ano: 1990
História Moderna, Pragas.
APOCALYPTO
Diretor: Mel Gibson
Ano: 2006
História da América, Incas, Descobrimento.
GUERRA DE CANUDOS,
Diretor: Sergio Rezende
Ano:1997
História do Brasil, Guerra de Canudos.
O CONTESTADO – RESTOS MORTAIS
Diretor: Sylvio Back
Ano:2012
História de Santa Catarina, Guerra Contestado.
ADEUS, LENIN
Diretor: Wolfgang Becker
Ano: 2003
Crise do Socialismo, Fim da URSS.
O ULTIMO REI DA ESCÓCIA
Diretor: Kevin Macdonald
Ano: 2006
África no século XX.
A QUEDA
Diretor: Oliver Hirschbiegel
Ano:2004
Segunda Guerra Mundial, Hitler
GERMINAL
Diretor: Claude Berri
Ano:1993
Revolução Industrial, Ludismo.
1492 A CONQUISTA DO PARAÍSO
Diretor: Ridley Scott
Ano: 1992
Grandes Navegações, História da América.
O INCRIVEL EXERCITO DE BRANCALEONE
Diretor: Mario Monicelli
Ano: 1966
História Medieval.
A GUERRA DO FOGO
Diretor: Jean-Jacques Annaud
Ano:1981
Pré-História.
O QUE É ISSO COMPANHEIRO
Diretor: Bruno Barreto
Ano: 1997
Ditadura Militar, História do Brasil.
FÚRIA DE TITAS
Diretor: Louis Leterrier
Ano: 2010
Grécia Antiga, Mitologia Grega
CAÇA AS BRUXAS
Diretor: Dominic Sena
Ano:2011
Idade Média, Inquisição
MAOMÉ – O MENSAGEIRO DE ALÁ
Diretor: Moustapha Akkad
Ano:1976
Civilização Muçulmana, Tema Religioso

*Quadro feito pelo autor


Claro que estes são apenas exemplos de filmes há inúmeros filmes de conteúdo histórico não listados aqui. Com essa grande quantidade podemos elaborar planos de aula que está relacionado a um assunto abordado em sala de aula.



  • PLANOS DE AULA





No site da Nova Escola [1] temos alguns exemplos de um plano de aula, que usa o filme “Gladiador” para demonstrar a sociedade Romana e o “Pão e Circo” promovido com os torneios de gladiadores, pelos imperadores, demonstrar suas vestimentas e seu cotidiano na visão de tempo e cultura dos Romanos:

Como explorar o Império Romano com "Gladiador"

Introdução

Neste filme, vencedor de cinco Oscar, incluindo melhor filme e melhor ator, Russell Crowe vive Maximus, o maior general do Exército romano. Em 180 d.C., o imperador Marcus Aurelius morre na frente de batalha, dando lugar a seu filho Commodus. Maximus era o favorito do imperador à sucessão, o que leva Commodus a mandar matá-lo para garantir o trono. “Gladiador dá uma boa ideia de como eram espaços como o Coliseu e mostra a dinâmica da sociedade da época e quem eram os grupos dominantes”, afirma o professor Juliano Custódio Sobrinho, da Universidade Nove de Julho (Uninove). Objetivo

Conhecer a sociedade romana, os grupos sociais mais abastados, que dominavam a política, o exército e os povos escravos. Conteúdo
História antiga e sociedade romana.
Trechos selecionados
O início, que apresenta o acampamento de batalha, que retrata a vestimenta do Exército romano (2m10s a 17m30s), cenas em que

Maximus está entre os escravos e começa a se destacar como gladiador (46m01s a 58m29s) e o trecho final, em que ele luta no Coliseu (2h15m27s a 2h28m15s).

Atividade
Diga que a turma irá assistir a trechos de
Gladiador e explique que o filme se passa no século 2, na Roma antiga. Depois da exibição, pergunte o que os alunos sabem dizer sobre a sociedade romana dessa época. Anote as ideias apresentadas. Peça que, em grupos, realizem uma pesquisa sobre o tema, explicitando a característica se o papel de governantes, do Exército e do povo. Organize um debate entre as equipes. Atribua funções específicas para cada aluno (quem fará as perguntas, quem responderá e quem será o relator). É interessante discutir a função do gladiador na sociedade romana e a política de “pão e circo”. Pergunte se reconhecem hoje em dia políticas semelhantes a essa e sistematize no quadro as informações. Avaliação
Compare as informações anotadas no início da atividade com as apresentadas na pesquisa. Analise também a participação de todos no debate.

Usar este exemplo acima de plano de aula facilitou e muito o trabalho desenvolvido com os alunos de 6° ano da Escola Giovania de Almeida em Balneário Camboriú, com um interesse dos alunos sobre Roma e sobre os torneios de Gladiadores, que também vem de séries como Spartacus e suas temporadas, provando que sim o uso do cinema pode ser um importante aliado para o professor.

Outro exemplo de uso dos filmes sobre o nazifascismo é pelo filme O grande ditador veja o exemplo retirado de um blog de uma professora de História[4]:



Introdução

*Podemos apontar algumas razões que justificam a escolha do filme, a principal delas é que ele retrata um momento histórico importante: a Segunda Guerra Mundial.

*Além disso é uma oportunidade dos alunos conhecer a genialidade de Charles Chaplin. O grande palhaço “Carlito” que não temendo as consequência ousou denunciar Hitler, que naquele momento era reverenciado como aquele que seria capaz de derrotar a URSS.



Objetivos:

- Compreender a extensão e a importância da história da Segunda Guerra Mundial;

- Valorizar o conceito de liberdade;

- Situar geograficamente os países envolvidos;

- Compreender as diferenças dos sistemas políticos;

- Entender as diferenças étnicas e culturais;

- Conhecer a realidade econômica e histórica do período histórico;



Conteúdo:

A Segunda Guerra Mundial, O Antissemitismo.



Desenvolvimento:

Nas aulas de História, o professor de História fará com os alunos um estudo a respeito do tema(A Segunda Guerra Mundial). Depois, em outras aulas seguintes, serão apresentados alguns trechos filme e também um exercício reforçando a importância de conhecer uma passagem da Segunda Guera( O Holocausto) e contextualizá-la aos conteúdos estudados em sala de aula . Após o filme, nas demais aulas, será proposta sobre o assunto.

Além das discussões, os alunos farão um pequeno exercício sobre os principais elementos que compõem a narrativa do filme (personagens, espaço, tempo cronológico, conflito gerador e o tipo de narrador). E o professor de História preparará uma atividade avaliativa contendo 15 questões objetivas relacionando os conteúdos já estudados, com a narrativa do filme.



Avaliação:

A avaliação será feita no decorrer das discussões em sala de aula, levando em consideração a participação dos alunos. Atividades feitas pelos educandos.



Um dos períodos históricos mais difícil de abordar é a Pré-História, com poucas informações sobre o modo de vida desses humanos, pela distância de época para o historiador analisar e principalmente o educando de compreender e identificar-se com esse período, há poucos filmes disponíveis que aborda esse período e um dos poucos é o filme “Guerra do Fogo” fiz um plano de aula também desse filme para a compreensão das primitivas sociedades humanas:



Objetivos:

1) Conhecer o conceito “Pré-história” e sua diferenciação de “História”.



2) Destacar o uso da cronologia e as divisões e marcos históricos utilizados na contagem do tempo (idade, século, antes de Cristo/depois de Cristo) como facilitadores para compreensão do tempo histórico.



3) Compreender a diversidade dos grupos pré-históricos e a insuficiência do conceito de evolução linear perante o processo de convivência e aprendizado entre grupos humanos distintos (de acordo com descobertas arqueológicas).



Justificativa:

A Pré-história sempre foi um tema bastante instigante para nós, pois a questão Qual é a nossa origem? Nos faz refletir a respeito do surgimento do homem na terra.



Para que essa pergunta encontre respostas, é de fundamental importância conhecermos as hipóteses evolucionistas surgidas há um século e meio e que revolucionaram a partir daí todo o conhecimento produzido posteriormente, inclusive o nosso.



Ponto de partida:

Ler o texto Pré-história (2): O surgimento do ser humano e os períodos pré-históricos no site Educação do UOL.



Estratégias:

1) Inicie a abordagem deste conteúdo a partir da historicidade do conceito de Pré-história explicando aos alunos que foram os historiadores europeus do século 19 que elaboraram o que deveria ser compreendido como "Pré-história". Vale lembrar que o contexto histórico da época promovia a formação de conceitos e ideias baseadas no Cientificismo.



2) Apresente a Linha do tempo da Pré-história e os marcos que originaram os períodos Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais até o surgimento da escrita como fator de ruptura entre a Pré-história e a História. Você pode desenhar na lousa a própria Linha do tempo e ir explicando cada um dos períodos, ou levá-la pronta em transparência e utilizar o retroprojetor em sala de aula.



3) Entregue o texto Pré-história (2): O surgimento do ser humano e os períodos pré-históricos aos seus alunos. Os alunos poderão acompanhar a leitura que você fará em voz alta, e a cada trecho lido você poderá interrompê-lo para fazer a sua explanação ou até mesmo para tirar dúvidas dos alunos.



4) O texto sugerido para a leitura abre a possibilidade de discutir as várias teses a respeito do surgimento do gênero Homo e a convivência de espécies humanas distintas. Se você tiver mapas conceituais mostrando, por meio de imagens, a evolução do gênero Homo e em alguns momentos da Pré-história a convivência de uma espécie com a outra, vale a pena levar para a classe, pois a nossa explanação e o registro escrito dão maior sentido e segurança aos alunos quando complementados por meio de esquemas ou mapas conceituais.



5) A ideia de que outras espécies humanas podem ter convivido com a nossa (Homo sapiens sapiens) causa nos alunos uma sensação de estranheza, pois muitos livros didáticos apresentam de forma equivocada o processo evolutivo do homem.



Para que os alunos possam compreender melhor este conteúdo, propõe-se a projeção do filme “A Guerra do Fogo” (Quest for Fire), de Jean-Jacques Annaud (1981). O filme aborda a sobrevivência dos grupos humanos na Pré-história e sutilmente faz a crítica à antiga ideia de evolução, pois na guerra pelo fogo, o autor mostra três grupos humanos diferenciados, não só no plano cultural, mas também na forma física.



O grupo que detém o conhecimento da produção do fogo possui aspectos físicos muito próximos ao nosso, em contrapartida, o outro agrupamento humano já tem características físicas diferentes, com o corpo coberto de pelos. Estas distinções são relevantes porque mostram que a espécie Homo sapiens sapiens foi contemporânea da espécie Homo sapiens e Homo neanderthalensis. O professor deve chamar a atenção para essas cenas, pois as mesmas rompem com o senso comum de que a evolução humana foi linear.



6) Após a projeção, proponha à classe uma reflexão sobre o filme, como por exemplo:



a) quantos grupos humanos o filme representou e quais seriam as espécies ali abordadas;



b) qual o tempo histórico vivido no filme (aproximadamente);



c) qual o tipo de moradia entre os variados grupos humanos;



d) qual o tipo de relação predominante entre os grupos: hostil ou de reciprocidade.



7) Para fechar este conteúdo seria interessante que o professor propusesse aos alunos a confecção de uma ficha técnica e a redação de uma sinopse sobre o filme.



8) Se os alunos manifestarem alguma dificuldade com os gêneros textuais solicitados, trabalhe em conjunto com a disciplina de Língua Portuguesa e o produto final pode ser avaliado interdisciplinarmente.





  • ALTERNATIVA PARA OS FILMES HISTÓRICOS



Podemos também citar neste trabalho filmes que podem funcionar como alternativas para os filmes históricos, que não tenham apenas de pano de fundo momentos ou fatos históricos mas que trazem mensagens para o aprendizado do aluno e principalmente para refletir sobre determinado tema. Uma desses filmes é Narradores de Javé (2003), o segundo filme da diretora Eliane Caffé, neste filme, observamos uma ousada precisão com a “dinâmica social” e seu ciclo histórico. O filme constrói através dos 100 minutos de duração do filme, todo o funcionamento e perpetuação das várias facetas da memória popular e da História Oral.

O filme conta a história do Vale de Javé, que está ameaçado pela construção de uma represa para a nova hidrelétrica, a única condição para a permanência do povoado “no caminho das águas” seria o tombamento do múnicipio para Patrimônio Histórico. Sem documentos que possam dar conta do importante passado, os habitantes do povoado resolvem escrever a história de Javé com base nos fatos e depoimentos dos moradores – conforme suas próprias lembranças ou histórias ouvidas em outros tempos – função que é incumbida ao personagem Antônio Blá.

Neste filme os próprios moradores de Javé se tornam historiadores, e os depoimentos cedidos estão permeados de parcialidade e louvor a esse ou aquele herói fundador, conforme parentesco ou mesmo devaneios de quem conta. Por sua vez, esses depoimentos devem passar pelo aval de um outro morador (Antônio Blá), que por saber escrever, é o “historiador cientista”, aquele que supostamente pode transformar as “mentiras da história oral” em “verdades da história oficial” O embate entre a ciência e o imaginário popular é constantemente trazido à tona por Antônio Blá.

Eliane Caffé consegue fazer da construção da história uma comédia de altíssimo nível cinematográfico e intelectual, o elenco é de uma grandeza, especialmente José Dumonte e Gero Camilo, em grandes atuações, o uso desse filme pode ser tanto no contexto histórico nacional, ou fazer com que o aluno observe como a história é construída dando exemplos de escrita para apresentação das verdades que estão impregnada nos currículos de história, e neste filme a história oral é usada com frequência, o que podemos demonstrar que o fato histórico está repleto de subjetividade do narrador ou de quem escreve a história.







  • CURTA NA ESCOLA



Outra grande alternativa de facilidade de acesso a conteúdos é o Curta na Escola [2] tem como objetivo promover e incentivar o uso de curtas-metragens brasileiros como material de apoio pedagógico em salas de aula.

Esta iniciativa já existia desde o início do Porta Curtas Petrobras, em agosto de 2002, em março de 2006, foi criado dentro do Porta Curtas o canal Curta na Escola, onde havia a indicação de filmes do acervo para o uso pedagógico, com sugestões de especialistas e produção de planos de aula para todos os níveis de ensino.

O canal sempre teve uma grande adesão de professores, que viam outros planos de aula e elogiaram o serviço, motivando o desenvolvimento do Projeto Curta Na Escola, que reúne hoje neste web site um conjunto de ferramentas dedicadas a promover o uso dos curtas-metragens brasileiros na educação.

O projeto é aberto a professores de todo o Brasil, de forma totalmente gratuita, e tem por objetivo constituir uma Comunidade Nacional de Aprendizagem em torno da construção colaborativa de conteúdos relacionados ao uso dos curtas-metragens disponíveis no site Curta na Escola.

Nesta plataforma os professores cadastrados compartilham suas vivências em torno da utilização dos curtas em sala de aula, comentando os filmes e enviando sua experiência educacional por meio de relatos que formam o Banco de Relatos aberto para consulta. A seguir retiramos do site as propostas para o que se vincula.



Proposta Pedagógica:

O trabalho com audiovisual na educação pode contribuir muito com a prática pedagógica. No caso de curtas-metragens brasileiros há diferenciais educacionais importantes que devem ser considerados:



Conteúdos produzidos no Brasil e por realizadores brasileiros, representa nossa sociedade e a nossa cultura;

Incentiva a criação de projetos de Educomunicação alinhando comunicação, objetos multimídia, aprendizagem colaborativa e interdisciplinar;

A qualidade da produção brasileira de filmes neste formato é reconhecida em todo o mundo por sua excelência;

Favorece a construção colaborativa de conhecimento entre os próprios professores por meio do Banco de Relatos;

Sua curta duração, geralmente próxima a 15 minutos, faz do curta-metragem o formato ideal para utilização em sala de aula, permitindo que os filmes sejam aplicados como “porta de entrada” de um assunto, fonte adicional de informação, motivação para debater um tema ou para “coroar” o final de um projeto.

Desenvolvimento de novas formas de utilização dentro da sala de aula.



A também relatos de professores que usam os curtas, no site encontramos vários depoimentos de profissionais da educação:



Uma experiência de cineclubismo na escola:



Data da Experiência:04/07/2012

Disciplina(s): História

Temas transversais: Cidadania

Nível de ensino da turma*: Ensino Fundamental II

Faixa etária da turma*: de 10 a 14 anos

Nº de alunos que assistiram esta sessão:30

Autor do relato: Renata Telha F. De Oliveira

Instituição: E.M. Presidente Roosevelt| RJ | Municipal



Objetivos do uso do filme: Garantir um espaço de entretenimento ao aluno; - Propor o diálogo entre alunos e professores sobre a temática do preconceito e suas diversas formas de apresentação na sociedade, através do filme exibido; - Garantir ao aluno um espaço para compartilhar suas experiências e impressões sobre o tema abordado no filme; - Contribuir, em um espaço alternativo, com a formação do aluno como cidadão, através da valorização da diferença e respeito mútuo.

Sequência de atividade envolvendo os filmes: A Escola Municipal Presidente Roosevelt participa do Projeto “Cineclube nas Escolas”, em parceria com a Secretaria de Educação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, tendo, assim, recebido filmes de curtas-metragens para compor seu acervo. Nosso cineclube, denominado “Cine Presidente”, funciona quinzenalmente, com filmes exibidos durante o horário do recreio dos alunos do 2º segmento do Ensino Fundamental. Tais como todos os filmes exibidos pelo cineclube, " O Xadrez das Cores" foi selecionado pelos alunos monitores e professores coordenadores, após assistirem e dialogarem entre si sobre as impressões que tiveram da temática abordada. Os alunos monitores prepararam cartazes de divulgação da sessão e distribuíram ingressos para os alunos, do 6º ao 9º anos, interessados em participar da atividade. Após o filme, foi realizado um frutífero debate com os alunos sobre o curta, em que puderam expor suas opiniões sobre os papéis desempenhados pelas personagens e sobre o preconceito presente na sociedade.



Comentários: A exibição do filme "O Xadrez das Cores", na E.M. Presidente Roosevelt, trouxe experiências muito positivas e impactantes na minha formação profissional. Acompanhando os monitores desde o processo de seleção até a sessão, percebi que o tema provocava reações diferentes nos alunos, que variaram de risadas à indignação. Minha primeira observação foi a de que os alunos não conseguiram compreender o significado do título do filme, o que foi se revelando, para eles, ao longo da exibição. Se as atitudes e os diálogos preconceituosos de Dona Estela com a empregada, nas primeiras cenas, produziram muitas risadas entre os que assistiam, ao longo da trama, passaram a incomodar os alunos. Ao conhecerem mais de perto a empregada, pode-se dizer que houve uma aproximação entre eles. De certo que muitos deles possuem uma realidade de vida bem parecida com a daquela mulher que perdera o filho de modo trágico. Com a revelação do modo pelo qual seu filho havia morrido, percebi que alguns alunos baixaram a cabeça ou desviaram o olhar para não participarem daquele momento. Muitos deles, por morarem em uma comunidade em conflito, conheciam de perto aquela dor. Dali em diante, não ouvi mais risadas ou brincadeiras na sala. Acredito que eles pararam para ouvir o que aquela mulher, que parecia não merecer atenção, tinha a dizer. A abordagem da afirmação da diferença e da igualdade de direitos entre brancos e negros se tornou uma mensagem clara e o “Xadrez das Cores” fez sentido. Após o filme, durante um debate realizado pelos monitores, os alunos participaram, expondo as experiências que tiveram com o preconceito - seja como vítima ou como um agressor. Acredito que o filme tenha sido uma ferramenta muito eficaz para a abordagem de uma tema tão caro ao nosso tempo presente e que ele viabilizou a concretização dos objetivos que propusemos.



  • MÉTODOS DE PESQUISA



Os metódos pesquisados neste aritgo são de planejamento de trabalho e conclusão dos Estágio II e III, ou seja, na prática do cotidiano escolar, visto que trabalhando na área alguns anos vejo profissionais preocupados com a boa utilização de instrumentos audiovisuals, além disso pesquisas na internet de artigos e livro como o mais importe na área, Marc Ferro, onde neste livro podemos colocar um objeto de pesquisa para a História.

Leituras de outros autores com relação ao cinema e a História foi o livro História e Cinema: Educação para as mídias, com a importancia de ser uma leitura sem requisito, ou seja, não precisar fazer graduação de História para entender, que pega um dos filme com que trabalhei que foi Gladiador e sua relação com o tempo do filme(161 – 180 d.C) e o ano que foi filmado (2000), com esses materiais enrriqueceu a pesquisa com visões diferentes sobre tempo e História.





  • CONSIDERAÇÕES FINAIS



Vimos que os filmes na escola são importante aliado para o ensino de História, os vários olhares que o cinema pode nos transportar para lugares impossíveis pelo tempo, isso constrói no aluno uma visão do passado (que temos de ter cuidado de não ser a única) principalmente na sociedade que estamos inseridos.

O desfalecimento da ruptura ideológica, que para Zygmunt Bauman, estamos inseridos e principalmente nossos alunos, é a “sociedade líquida” conceito sociocultural que a sociedade capitalista vem com a crise das ideologias (BAUMAN, 2009), reflete muito na educação, como educadores nos perguntamos qual ensino queremos para os alunos? Que tipos de instrumentos podemos utilizar não para “matar” tempo? Estes questionamentos vai nos perseguir por todo nossos anos no magistério, e com isso temos que criticar os modelos atuais que o ensino está, com várias quebras de valores.

Não podemos negar que a tecnologia é uma ferramenta viável para o ensino, deixá-la de lado é retroceder o processo que a educação pede para tornar os alunos cidadãos críticos, que na escola estamos “moldando” mais sem deixar de crítica o sistema educacional que visa mais o tecnicismo e não absorveu as mudanças que a sociedade trouxe, seja com ferramentas tecnológicas ou por pensamentos e na educação não pode ser diferente.

O papel do professor então como mediador do conhecimento deve tirar benefícios disso, mostrar que o uso da tecnologia pode sim trazer mudanças significativas no modo de ver o tempo e de criticar a sociedade e a cultura, não apenas “americana” como vemos bastante nos filmes, mas mostrar outras produções de outros países, principalmente o Brasil, que está crescendo em relação as produções nacionais.

Desmistificar os personagens históricos, é um primeiro passo para ver outras visões que o cinema pode trazer, trago o exemplo de Maria Antonieta que foi a última rainha da França, casada com Luis XVI, foi vista como exemplo de arrogancia da corte e que teve várias produções cinematográficas, para mostrar esse estilo de vida de riqueza como forma de desprestigiar esse personagem, há duas produções relativamente novas, que focam sobre ela um é “Maria Antonieta” de 2006 que foi dirigido por Sofia Coppola, e outro mais recente é “Adeus Minha Rainha” de 2012 dirigido por Benoît Jacquot.

No filme de 2006 narra, numa linguagem ousadamente contemporânea, os episódios marcantes da vida de Maria Antonieta desde a saída da Áustria, aos quatorze anos, para se casar com Luis Augusto, até a explosão das revoltas em Paris em julho de 1789. A diretora deixa evidente que a releitura que faz da vida da rainha francesa é muito particular, embora amparada nas narrativas e em biografias históricas recentes, ou seja, diferentemente das visões históricas que a revolução deixou como legado.

Já o filme de 2012 reconstrói o início das revoltas da perspectiva da serva da rainha e da relação que ela estabelece com a mesma, pela subjetividade dela somos conduzidos pelos labirínticos corredores do palácio que levam aos aposentos e aos dramas pessoais de Maria Antonieta deflagrados pela queda da Bastilha. O recorte temático e subjetivo do filme nos apresenta, portanto, os momentos iniciais da revolução vistos dos luxuosos aposentos da rainha, e é pelos olhos da serva, cheios de admiração e paixão por Antonieta, que assistimos o desenrolar dos acontecimentos em Versalhes. O filme reconstrói o início das revoltas da perspectiva da serva e da relação que ela estabelece com a rainha.

Vivemos num tempo em que o passado pode também ser construído e narrado da perspectiva da rainha, de Versalhes, das elites, dos senhores de escravos e dos patrões, sem que isso soe elitista, reacionário ou tradicional. Quando a história era escrita somente do ponto de vista das “classes altas”, com total desinteresse pelas “classes populares”, havia um sentido conservador, misto de preconceitos cultivados e de uma concepção elitista da história. O que se convencionou chamar de “história vista de baixo”, e as diferentes formas de abordagem popular do passado, abriram o campo da história para os diferentes grupos sociais e personagens socialmente menos favorecidos, arrancando a escrita da história dos domínios exclusivamente conservadores.

E é nesse pensamento que devemos mostrar para os alunos que tanto as narrativas de ficção como a própria produção historiográfica trabalham com construções baseadas em versões e descrições, assim o aluno passa a criticar e a refletir sobre a sétima arte e para as novas mídias que possuímos hoje.

José Manuel Moran nos fala bem sobre essa questão:



Ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade sem mexer no essencial.



A escrita possui um valor muito forte como documento ainda na educação, mais os cuidados que os professores estão tomando com relação ao uso dos meios audiovisuais, o vídeo, o filme ou o CD-ROM podem acabar se tornando instrumentos de transmissão mecânica do saber, desprovidos de análise crítica, o que acaba servindo a um propósito contrário ao projeto primordial da inserção da linguagem imagética em sala de aula, o conteúdo termina por tornar-se inútil, visto que a informação é somente fixada sem provocar o questionamento ou motivar a pesquisa.

A função do audiovisual não é agir como mero suporte na transmissão tradicional do saber, os meios de comunicação como fonte válida de pesquisa, auxiliar importante da investigação científica.

Ao contrário do que se imagina, o filme representa tanto o passado quanto o presente, estando estes dois momentos ocorrendo num processo simultâneo, que é o pensamento contemporâneo sobre o passado, é uma tendência bastante crescente nos meios historiográficos, a análise aqui empreendida buscou afirmar o cinema, e em particular, o filme histórico, como documento válido e necessário no entendimento de acontecimentos passados dos quais raras vezes a indústria cinematográfica se ocupa, e cabe ao historiador/educador auxiliar o aluno neste processo.





  • REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




[2] Curta Na Escola: http://www.curtanaescola.org.br/



KARNAL, Leandro(org) . História na Sala de Aula: conceitos, práticas e propostas, São Paulo: Contexto, 2009.



MOCELLIN, Renato. História e Cinema: educação para as mídias. São Paulo: Editora do Brasil, 2009.



MORAN, José Manuel(org). Novas Tecnologias e mediação pedagógica, São Paulo: Papirus, 2000.



FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.



BAUMAN, Zygmund. Vida Líquida. Rio de Janeiro: Zahar,2009.



CATELLI, Rosana Elisa. Cinema educativo, 1920-1930: A educação das massas e a educação do cinema nacional. 2008. 14f. Artigo científico – UFRGS, Porto Alegre, 2008.



Gladiador”, de Ridley Scott, EUA, 2000, 155 min.



A Guerra do Fogo”, de Jean-Jacques Annaud, França, 1981, 100 min.



O Xadrez das Cores”, de Marco Schiavon, Brasil, 2004, 21 min.



Narradores de Javé”, de Eliane Caffé, Brasil, 2003, 100 min.



Maria Antonieta”, de Sofia Coppola, EUA, 2006, 120 min.



Adeus Minha Rainha”, de Benoît Jacquot, França, 2012, 100 min.

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