quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Charlie Hebdo: considerações sobre a liberdade de expressão



Os atentados que aconteceram no começo do ano, faz com que julguemos se temos "liberdade" para falar de qualquer um ou qualquer religião ou não-religião (onde a revista se encaixa, eu acho!) o fato de chargistas e jornalistas terem esse tipo de carta branca, faz com que a dita democracia "libere" os julgamentos com as religiões ou posturas de outros países democráticos ou não, e essa postura faz com que o povo saia as ruas pedindo "liberdade".

Sim os franceses tem um orgulho nacional vinculado a liberdade, seja através da história com a revolução francesa, mais nesse caso empata com os absurdos que a revista Hebdo fez (e ainda faz!) julgamentos com outros, e destaco que não sou a favor da violência de maneira nenhuma mas parece que procurou isso.

A farsa da passeata dos líderes mundiais (claro que o Obama não foi, ué ele não é o "defensor da democracia"?) foi uma piada que poderia estar nessa mesma revista, e agora mais do que nunca o mundo ocidental tem um novo inimigo o Estado Islâmico, que é subproduto do próprio EUA que patrocinou grupos para derrubadas de ditadura no que foi chamado de "primavera árabe"

Mas a questão da liberdade onde fica? fica no respeito a outras culturas, outros povos, outras religiões que parece que com esse mundo globalizado devemos "ser americanos" pra mim isso não é liberdade de expressão e sim busca de audiência e (claro) lucro em vendas 

Definitivamente Eu NÃO sou Charlie!!!!

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